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Better Call Saul: "Slip" 3x08 [Review]


Aquele momento que você descobre o que vai fazer da vida.

A última aparição de Jimmy em "Slip", oitavo episódio da terceira temporada de Better Call Saul, deixou isso bem claro: ele conseguiu vender seus comerciais para a empresa de instrumentos musicais usando de suas artimanhas. Conseguiu 700 dólares na manha, usando de seus infalíveis argumentos. Reta final de temporada chegando e podemos afirmar: "Vem aí, Saul Goodman", definitivamente. 

E por ironia do destino, Jimmy foi jogado pra isso. Ele queria seguir sua vida tentando ser "honesto", mesmo que a falcatrua já estava jorrando em seu sangue. Seu irmão, Chuck, tentou derrubar sua carreira, mas conseguiu mesmo foi criar o mais icônico advogado da cidade: um advogado porta de cadeias mas que tem resultados, além de, é claro, produtor dos comerciais mais hilários do meio.

Chuck reaparece após um tempo fora de cena. Como prevíamos, resolveu se curar de uma vez por todas. Pede ajuda e tenta ser uma pessoa normal. Envergonhado publicamente, tenta dar a volta por cima e ser uma pessoa "normal". Deixou seu irmão de lado, não pretende duelar mais, por enquanto, até descobrir que Jimmy contra-atacou, denunciando-o para sua seguradora. 

Howard que vai dar a notícia, como vimos. Ele esteve em um embate interessante com Kim. Uma cena curta que trouxe uma lavação de roupas sujas. Howard jogou em sua cara que ela não era nada quando estava com ele, na frente dos executivos do Banco Mesa Verde e ela não deixou barato. Pagou com a mesma moeda, ou melhor, em cheque, prontamente devolvido pelo crápula, que, rasgou dinheiro, literalmente.


Dinheiro que, por enquanto, não faz mais falta para Jimmy. Todos pensávamos: "Poxa, Jimmy ajudou muito Kim com o Mesa Verde, o quê que custa ela ajudar ele financeiramente?" A resposta foi dada: Jimmy é orgulhoso demais, não aceitaria. Ele tem conseguido dinheiro, de um jeito ou de outro. Sabemos que ele continuará assim.

Boa parte do tempo do episódio foi designado para o outro núcleo da série: Gus, Mike, Hector e Nacho. Apesar desse tempo, pouco foi desenvolvido em relação à evolução de roteiro. Nacho fez o que já prevíamos: usou as capsulas vazias e as encheu com ibuprofeno, remédio usado muito por mulheres grávidas. Não fará mal para Hector, diretamente. O mal que sua atitude causará é deixar Hector sem seu remédio controlado, que, sabemos, não vai matá-lo, deverá deixar sequelas.

Uma sequência de cenas muito boa, tensa, bem produzida e que trouxe muita aflição.

O episódio termina com o pacto finalizado entre os diabos. Gus queria Mike em sua equipe mas precisava que ele fosse atrás desse "emprego". Mike foi lavar seu dinheiro com o rei da lavagem e ganhou uma ocupação que, definitivamente, farar-lhe largar aquela bendita cabine de estacionamento.


Nada do que já sabemos foi mostrado. Mike e Gus formalizam essa parceria, ainda mais agora que Gus deu o ponta-pé inicial para a construção do mega laboratório.

Essa reta final tem trazido uma sensação indescritível. Parece que uma bomba vai explodir a qualquer momento, como acontecia em Breaking Bad. O pavio foi aceso e está queimando, queimando em direção ao barril de pólvoras. A explosão será inevitável. 

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